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Madame de Pompadour

Uma pintura da Madame de Pompadour
Vassil, CC0, via Wikimedia Commons

Foi cortesã do rei Luiz XV e teve grande abertura e poder de atuação na corte de Versalhes. Concedia audiências a embaixadores e estava ligada a concessões de favores, exercendo amplo poder de decisão. [Mais informações: ex.: Wikipedia etc.]

Madame de Pompadour escreve:

“Ele enriqueceu o gabinete do rei com seus quadros de Velasquez e Murillo, e presenteou ao Marquês as mais inestimáveis e belas pedras preciosas. Pois esse homem singular passava por fabulosamente rico e distribuía diamantes e joias com liberalidade espantosa.”

(…) “Um conhecimento profundo de todas as línguas, antigas e modernas; uma memória prodigiosa; erudição, da qual podia-se captar vislumbres entre os caprichos de sua conversa, que sempre era divertida e, ocasionalmente, muito envolvente; uma habilidade inesgotável em variar o tom e os assuntos de sua conversa; ser sempre renovado e infundir o inesperado nos discursos mais triviais faziam dele um interlocutor excelente. Às vezes, ele contava anedotas da corte de Valois ou de príncipes ainda mais remotos, com tal precisão em cada detalhe que quase criava a ilusão de que ele fora testemunha ocular daquilo que narrava. Havia viajado pelo mundo todo e o rei ouvia interessado as narrativas de suas viagens pela Ásia e África, e suas histórias sobre as cortes da Rússia, Turquia e Áustria. Ele parecia ter um conhecimento mais íntimo dos segredos de cada corte do que o próprio charge d’allaires do rei.”

(Isabel Cooper Okley : “O conde de Saint Germain”).

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