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Condessa de Adhemar

Dama da Corte de Maria Antonieta


Na publicação Souvenirs de Marie Antoinette, da Condessa d’Adhemar, há uma excelente descrição do Conde, a quem Frederico, o Grande se referia como “o homem que não morre”:

“Em 1743 propagou-se o rumor de que um estrangeiro, enormemente rico, a julgar pela magnificência de suas joias, acabara de chegar a Versalhes. Ninguém jamais foi capaz de descobrir de onde viera. Sua figura era bem proporcionada e graciosa, suas mãos delicadas, seus pés pequenos, e as pernas bem formadas, realçadas por meias de seda bem justas. Seu vestuário bem talhado sugeria uma forma de rara perfeição. Seu sorriso mostrava dentes magníficos, uma bonita covinha marcava-lhe o queixo, seu cabelo era negro e o olhar doce e penetrante. E, oh, seus olhos! Jamais vi semelhantes. Ele parecia ter cerca de quarenta ou quarenta e cinco anos de idade. Frequentemente podia-se encontrá-lo nos aposentos particulares reais, onde tinha admissão irrestrita no início de 1768.”

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